A Mercantilização do coaching no Brasil:
Desafios e oportunidades na gestão de pessoas

Você já deve ter escutado promessas como:
“Transforme sua carreira em 30 dias!”
“Tenha uma equipe de alta performance com apenas uma sessão de coaching!”

Pois é… o coaching se popularizou de forma acelerada no Brasil, mas nem sempre da forma mais saudável. E isso trouxe um problema importante para o RH: como separar o que é realmente efetivo daquilo que é só marketing bonito?

De onde veio e pra onde vai o coaching?

O coaching é uma prática séria, que tem suas raízes na psicologia, na gestão e até no esporte. Nos anos 70 e 80, principalmente nos Estados Unidos, ganhou força como uma ferramenta poderosa para desenvolver habilidades e alcançar metas.
No Brasil, ele explodiu — mas sem uma regulamentação clara. Resultado? Uma avalanche de profissionais sem preparo, vendendo “soluções mágicas” sem embasamento ou ética.

E o que isso tem a ver com gestão de pessoas?

Tudo.

Contratar coaches sem qualificação coloca em risco o clima da equipe, gera desperdício de recursos e pode até manchar a reputação da empresa.

Coaching não é milagre. É método.

Na Abduct, acreditamos no poder transformador do coaching — mas sabemos que ele só funciona quando é feito com responsabilidade, critério e propósito.

Se você trabalha com pessoas, especialmente no RH, aqui vão algumas reflexões importantes:

Você sabe avaliar se o coach contratado tem formação séria e baseada em evidências?
Sua empresa mede os resultados dos processos de coaching?
O coaching está integrado à estratégia de desenvolvimento da sua equipe?

Se a resposta for “não sei” ou “ainda não”, está na hora de repensar.

O caminho para um coaching mais profissional e eficaz

Para que o coaching gere resultados reais nas empresas, algumas iniciativas são fundamentais:

  • Criação de selos de certificação para coaches, garantindo qualificação e ética.
  • Desenvolvimento de códigos de conduta com diretrizes claras.
  • Monitoramento de resultados com indicadores objetivos.
  • Capacitação do RH para contratar com segurança e acompanhar os processos.
  • Parcerias com instituições de ensino, para evoluir metodologias e basear práticas em ciência.

E o que você, como RH, pode fazer?

Comece avaliando os processos que já existem na sua empresa. Converse com os gestores. Busque coaches que sejam mais do que “bons de palco” — que tenham conhecimento, prática e respeito pela transformação humana.

Porque no fim do dia, coaching não é sobre fórmulas mágicas.
É sobre conduzir pessoas para um futuro melhor, com base, método e propósito.

Quer construir uma jornada de desenvolvimento real na sua empresa?
Fale com a Abduct. Vamos juntos transformar potencial em resultado.